O fogo produz calor.
A FÉ produz AMOR.
Dificilmente alguém negaria
a frase de Lutero.
Dificilmente, mas… Cada vez
se torna mais comum.
Infelizmente, surge uma
ortodoxia chata em nossos dias.
Que arrota: “Nem tudo pode se
resumir ao amor e blá blá blá.”
É triste.
Porque Cristo resumiu os mandamentos
em AMAR a Deus e AMAR ao próximo.
A verdadeira Fé produzirá este AMOR.
Talvez o que precisamos hoje é
conceituar o termo AMOR.
Calor e fumaça nos são coisas óbvias,
mas com o AMOR não é assim.
Amor não é um sentimento apenas.
Amar é uma atitude, é um verbo.
E o verbo AMAR exige ação.
Aquele que AMA…
se doa,
se sacrifica,
sofre, suporta, crê (1Coríntios 13).
Muitas vezes, entendemos
o amor com sensações
positivas a outra pessoa.
Mas o AMOR ama mesmo
quando a pessoa não merece.
O fogo gera calor porque faz parte
de sua essência aquecer
não importa a quem.
Assim a fé gera amor porque faz parte
de sua essência amar
não importa a quem.
A questão, para mim – e você pode discordar –
não é se todo amor provém da fé.
Creio que não, realmente.
A questão, para mim, é…
a pessoa que possui fé
irá amar, irá se doar, se sacrificar.
Caso contrário, não é fé que ela tem.
Você pode amar sem fé.
Mas é impossível ter fé e não amar.
Creio que aqui, o poeta compreendeu
melhor que os teólogos ortodoxos chatos:
“Amor é fogo que arde sem se ver.”
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