05/08/2023 às 10h02min - Atualizada em 05/08/2023 às 10h02min

APAE Orleans e IFSC Criciúma apresentam resultados com PediaSuit

foto: Divulgação

A APAE (Associação de Pais Amigos dos Excepcionais) de Orleans em parceria com o Campus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) apresentaram oficialmente nesta quinta-feira (3), resultado do projeto de automação do processo de marcha utilizado no tratamento com o PediaSuit, utilizado por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para tratamento de pessoas com deficiência. O equipamento foi desenvolvido a partir de um projeto aprovado por professores do IFSC junto à Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapesc), sendo doado à instituição assistencial de Orleans.

O evento contou com as presenças do Prefeito de Orleans, Jorge Luiz Koch e o Vice, Mario Coan, além da Presidente da APAE Orleans, Arlene Maria de Aguiar Galvane e as profissionais da Associação, dos Vice conselheiros regionais da APAE, da presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Jeane Rauh Probst Leite, e da direção do Câmpus Criciúma do IFSC. Na ocasião, as fisioterapeutas Morgana Righetto Zanin e Eduarda Borghezan apresentaram os resultados já verificados nos primeiros meses de usos do equipamento desenvolvido pelo IFSC.

O equipamento foi entregue à APAE de Orleans em novembro de 2022 e estava em período de testes. Ele é resultado de um projeto aprovado pelo professor Diego Fabre, do Câmpus Criciúma do IFSC, em chamada pública da Fapesc para projetos de pesquisa aplicada no IFSC. Intitulado “Automação do processo de marcha utilizado no tratamento com PediaSuit”, o projeto recebeu R$ 25 mil para pesquisa, desenvolvimento e implantação da autonomia do movimento de marcha utilizado pelas profissionais com os alunos atendidos pela Apae.

 

O projeto

O PediaSuit é um protocolo de terapia intensiva que utiliza um traje ortopédico para ajudar crianças com deficiência a realizarem exercícios de caminhada (marcha). No equipamento convencional, o traje é conectado a um trilho de uma gaiola funcional, onde o paciente realiza os exercícios. A automatização permite que a fisioterapeuta possa ter foco no paciente, controlado através de um tablet parâmetros como a carga do paciente sobre a esteira e a velocidade da marcha.


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