10/07/2024 às 15h24min - Atualizada em 10/07/2024 às 15h24min

Museu ao Ar Livre revitaliza imagem sacra no alto do Morro da Santinha em Orleans

A obra, feita de concreto armado, tem 6 metros de altura

Foto: Antonio Rozeng/Unibave
 
 
 
Os técnicos do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel estão trabalhando na revitalização da imagem de Nossa Senhora das Graças, que fica localizada no Morro da Santinha, em Orleans. A obra, feita de concreto armado, tem 6 metros de altura e é de autoria do artista orleanense Paulo Afonso Dal Ponte Pereira, que está com 68 anos.

A diretora de Museu ao Ar Livre, Valdirene Böger Dorigon, descreve os procedimentos para recuperação da obra, a higienização, remoção da pintura e outros reparos. Foram aplicados impermeabilizantes e, neste momento, está na fase de pintura.

O conservador e restaurador de bens culturais, Idemar Ghizzo, explica que foi feita uma pesquisa para realização do trabalho. “Foi realizada uma pesquisa sobre a iconografia da imagem sacra para que as cores e detalhes fossem as mais apropriadas. Além disso, contamos com a colaboração do pintor Odilon dos Santos, que nos auxiliou em algumas etapas”, explica. Uma pessoa de grande devoção a Santa e que prefere ficar no anonimato foi quem ofertou a revitalização da imagem para a Paróquia Santa Otília, mantenedora do espaço.

Conforme a filha de Paulo Afonso, Liliane, a obra foi uma encomenda do Conselho de Assuntos Econômicos Paroquial (Caep) da época, em comemoração ao centenário do município de Orleans, em agosto de 2013. O artista confeccionou a obra em casa, levando de dois a três meses, e o translado precisou ser feito por um guincho. “Ele fez bem rápido para ver se dava conta”, relata a filha, lembrando que o prazo para a entrega foi curto.

Sobre o Morro da Santinha

Conforme o Livro “Paróquia Santa Otília, 100 anos”, organizado pelo Padre Lino Brunel, uma imagem de Nossa Senhora das Graças foi colocada no alto do morro, no Centro de Cidade, em 24 de novembro de 1950. A primeira imagem, que ainda permanece no local, foi doada por João Ramiro Machado, numa ideia da população e do pároco da época Germano Peters em homenagem a Santa e para marcar ano Jubilar.

Antonio Rozeng/Ascom Unibave
 

 
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